O lúpulo é o queridinho de muitos cervejeiros. Responsável pelo amargor da bebida, os primeiros registros de seu uso aparecem na Idade Média, quando a monja alemã Hildegard von Bingen escreveu o livro Physica sive Subtilitatum. Ao incluir o lúpulo na produção da cerveja, a intenção era apenas a de conservá-la por mais tempo, já que naquela época, não possuíam sistema de refrigeração adequado.
Mas, certamente, o lúpulo foi além disso e trouxe para a cerveja amargor e aromas característicos. E hoje ele entra nas receitas de praticamente todo tipo de cerveja.
Atualmente existem mais de 100 variedades e cada uma tem suas características próprias, conferindo mais ou menos amargor, sabores e aromas diversos como notas cítricas, frutadas, florais, herbais, terrosas, picantes, entre outras. Algumas variedades, inclusive, trazem para a cerveja presença marcante de determinadas frutas, como manga, maracujá, goiaba e frutas cítricas.
As características variam de acordo com cada espécie de lúpulo e da região onde são cultivados. Lúpulos americanos, por exemplo, tendem a ser mais cítricos e frutados, já algumas variedades de lúpulos ingleses trazem notas mais herbais, condimentadas e de especiarias.
Cervejas com características de lúpulos em destaque também são popularmente chamadas de cervejas lupuladas. Os principais estilos de cervejas lupuladas são: IPA e suas todas as suas variações como New Engand IPA, Black IPA, American IPA, Session IPA, também a APA e English Pale Ale.
Entre as variedades mais conhecidas estão os lúpulos Citra; Mosaic; Centennial; Saaz, que é conhecido por ser o lúpulo da famosa cerveja Pilsen Urquell; Amarillo; Sorach Ace, variedade japonesa presente no célebre rótulo de mesmo nome da Brooklyn; Cascade; Columbus; Ekuanot, entre outros.
